Jogos, sensores neurais e storytelling

Sabe aqueles filmes em que a gente vê uma galera alto astral reunida em volta de uma mesa cheia de equipamentos com luzes piscantes, conectados a vários computadores e esses a uma mega tela com informação sendo trabalhada colaborativamente? Foi assim que a gente se sentiu essa semana. Aliás, a mega tela para o trabalho colaborativo já está virando praxe nas nossas reuniões, mas às vezes o dia no laboratório parece coisa de ficção científica mesmo.

 

Só que embora seja ciência não tem nada de ficção. O neuroheadset da Emotiv é um equipamento portátil de EEG (Eletroencefalografia) que pode ser usado para estabelecer a interação entre as pessoas e os computadores utilizando pistas não conscientes do emissor. Ou seja, é quase como se deixássemos o computador ler nossa mente! Com isso a gente consegue controlar não só objetos digitais, mas objetos reais conectados física ou remotamente a uma placa mãe.

 

Sim, é isso mesmo. E a gente está pesquisando aqui no LUDES como usar essa tecnologia para aumentar a diversão no mundo. Até agora são dois projetos que incorporaram a ideia e apesar dos desafios inerentes ao uso de uma tecnologia tão nova as coisas estão caminhando bem.

 

E o storytelling? Tanto o storytelling quanto as luzes piscantes ficaram por conta desse Robôpiro (robo vampiro) do Rubens Queiroz que tem a missão de ficar de olho na entrada do ninho dos vampiros e avisar quando ele está prestes a ser invadido. A história e o robô foram criados em um curso de educação tecnológica para o primeiro e segundo segmentos do ensino fundamental, mas estamos acreditando que a gente também vai precisar de um desses pra proteger nosso super laboratório.